31 dezembro 2018

Meu Contato


MEU CONTATO:

NEILA MARIA SOUZA BARRETO
neila.barreto@hotmail.com 

  
 

31 julho 2018

Posse de novos membros do IHGMT- Instituto Histórico e Geográfico de M

Aconteceu no último dia 16/12/17 as 9hs na Casa Barão de Melgaço sede da Academia Matogrossense de Letras a posse de 6 novos membros do IHGMT. 

São eles:Eduardo Manhon, Flávio Gattti, Francisco Ildefonso da S. Campos, Neila Maria Souza Barreto, Oriana Paes de Barros e Renilson Rosa Ribeiro. 

Numa cerimônia bastante concorrida, a presidente do IHGMT Doutora Elizabete Madureira destacou em sua fala a importância da recepção dos novos membros do instituto, principalmente pela formação academica de cada um deles, mas principalmente pelos trabalhos já realizados pelos mesmos na escrita da história.

Após a cerimônia de entrega de diplomas e das falas dos ingressantes, foi servido aos presentes um delicioso coquetel.

A todos eles, muitas felicidades nessa nova missão.      


A Academia Mato-Grossense de Letras elege mais dois acadêmicos

A ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS elege mais dois acadêmicos. Numa concorrida Assembleia Geral Extraordinária, realizada no ultimo sábado, 14, os acadêmicos elegeram dois novos membros.

Sob a firme condução da poeta Lucinda Persona, vice presidente no exercício da Presidência, foram eleitos Lorenzo Falcão e Valério Mazuolli.

Lorenzo é jornalista, cronista e poeta, com trajetória na imprensa cuiabana e atualmente é responsável pelo blog de literatura ‘Thyrannus Melancholicus’,
foi eleito para a Cadeira 12, cujo Patrono é o poeta Antônio Cláudio Soído e o último ocupante o jornalista e poeta Ronaldo de Arruda Castro.

Valério Oliveira Mazuolli, eleito para Cadeira 36 cujo Patrono é o poeta e causídico Pedro Trouy, e o último ocupante o professor e poeta Luís Feitosa Rodrigues, é professor titular na UFMT e convidado em Universidades de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Paraná, conferencista e renomado autor de mais de duas dezenas de obras jurídicas.
Frequentemente consultado e citado por ministros do STJ e do STF em suas decisões e acórdãos, Mazuolli é hoje nacionalmente considerado um dos nomes mais expressivos na área do Direito Internacional e do Direito Constitucional brasileiro.

Assim, a Academia que, dentro de três anos, completará seu primeiro centenário, se rejubila pelo ingresso de dois gabaritados intelectuais e que, com seus ingressos até o final do ano, comporão trinta e nove Cadeiras, das quarenta existentes.
















Lorenzo Falcão

















Valério Mazuolli

29 maio 2017

TRABALHOS DE CONSULTORIA E PESQUISA NA ÁREA DE HISTÓRIA

Informo aos amigos que estou realizando consultoria na area de pesquisa em História, para biografias, revistas, jornais, empresas etc..

contatos pelo email: neila.barreto@hotmail.com 
Veja meus trabalhos em: 
https://neilabarreto2.wixsite.com/meusite 

17 março 2013

Começa recuperação de córrego e da Avenida 8 de Abril

LISLAINE DOS ANJOS - Midia News

As intervenções para restauração do Córrego Mané Pinto, recuperação do pavimento asfáltico da Avenida Oito de Abril e implantação do coletor-tronco – emissários da sub-bacia 16 e 17 – tiveram início nesta semana, em Cuiabá.

O projeto integra o pacote medidas necessárias para a melhoria do entorno da Arena Pantanal e está prevista na Matriz de Responsabilidades assinada pelos governos Estadual e Federal e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), com vistas à Copa do Mundo de 2014.

02 julho 2010

São João e a Água

Por Neila Barreto

O mês de junho se foi, mas as festas juninas ainda continuam em nossa cidade e em nossa memória. A alegria dos festejos de São João se confunde com a hospitalidade do nosso povo. Passear pelo centro histórico de Cuiabá neste período é a mesma coisa que relembrar as grandes festas de São João que aconteciam no espaço urbano da cidade.

Por lá as festas juninas sempre aconteciam com muita freqüência. A lavação do santo consistia em colocar os pés dele sob a água e daí para frente tudo era alegria. Banda de música, noiva no carro de boi, quadrilha, quentão, bolo de arroz, amendoim e muita animação.

Havia três opções para a lavação do santo na Cuiabá de outrora: O Chafariz do Jardim Alencastro, a Bica da Prainha e o Tanque do Baú. Porém, havia os que preferiam atingir o rio Cuiabá, como o São João de D. Carlota Ferreira Ponce, moradora da encosta da igreja Bom Despacho. O São João mais famoso era o de “Siá Blandina” que era lavado na Bica da Prainha. A rua ficava pontilhada de fogueiras e as estrelas saltitavam no céu, como se quisessem cair por sobre o córrego da Prainha, hoje canalizado. Nas margens do córrego ficavam a emoldurar a festa de São João seu Tingo, Portela, Clóvis Sabo, Manoel de Horácio, Firmo Fontes e outros, como diz a famosa poetisa Dunga Rodrigues em suas memórias.

O povo vinha de todo lugar para procurar a Bica d´água e as suas festas hoje, criminosamente, destruídas para dar lugar à urbanização da cidade sem planejamento, como era antigamente. Quantas cidades brasileiras enfeitam as ruas e praças com essas bicas e esses chafarizes? Por que Cuiabá não faz o mesmo? Segundo o historiador Lenine de Campos Póvoas, o lugar ainda chora pelo seu resgate, pela sua reconstituição, pois permanece sempre úmido e frio com filetes de água a chorar.

No bairro Lixeira, o São João de seu Bento – um pedreiro e o seu irmão Honório, era lavado no Tanque do Baú (proximidades do Hospital Fémina), lugar onde hoje se encontra localizada uma escola municipal desativada, via aquática soterrada pelos prédios e pelas insensibilidades.
Lá pelos lados da igreja do Rosário, o São João de Nhá Tuta e João Romão, as festas de Merenciana, de Maximiana, Eulália, de Joana, e Shá Nhana, deixaram eternas saudades e se perderam no tempo e no espaço.

Pelas bandas da Igreja Mãe dos Homens, o São João do Seu Gurgel ia do Bosque (Praça Santos Dumont) até o Jardim Alencastro para a lavação do Santo no Chafariz do Jardim e o povo numa procissão festiva com velas acessas caminhava calmamente, sem ter medo da violência, do assalto ou da velocidade dos veículos.

Hoje muitos guardam essa tradição em suas casas, chácaras, sítios, escolas e alguns bairros antigos de Cuiabá.